As ideias apresentadas neste blog são meramente indicativas e não terapêuticas.
Cabe portanto, aos pais, a procura de ajuda especializada e adequada.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O Acendedor de Estrelas

Abre o  livro no parapeito,
Na janela ao fim do dia.
Olha bem para o céu
E diz-me se há magia.

Espera um pouco,olha melhor
E agora?consegues vê-las?
Olha bem em teu redor
Eu sou o Acendedor de Estrelas.

Que este Natal o Acendedor de Estrelas encha o céu de estrelas de esperança para todas as crianças.




segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Carta a tod@(s) @s Pais, "Natais", ou não....

Partilho convosco um texto escrito pela Rita Castanheira Alves.


Carta a tod@(s) @s Pais, “Natais”, ou não...


Querid@s P@is,

neste Natal e porque na maioria dos dias até me fui portando bem, agradeço que consigam fabricar com a ajuda dos vossos duendes, sejam eles mais velhos, mais novos, mas acima de tudo que vos ajudem realmente, os seguintes presentes:

- UOLHAR sério, presente, verdadeiro, que estabeleça mesmo contacto com o olhar dos vossos filhos durante mais de 10 minutos e apenas para olhar, ver e observar;
USORRISO, daqueles grandes, que sei que têm e já vi, de satisfação, orgulho e agradecimento pelos vossos filhos serem da melhor forma que conseguem ser, por cada momento pequenino em que foram tão bons para vocês;
UABRAÇO grande, apertado, bem juntinho, até os vossos filhos dizerem: “- Ai mãe/pai estás a apertar muito!”, acompanhado de todo o carinho de p@is, e que eles tantas vezes me mostram que podia ajudar;
- Uma TARDE ENORME, de filmes, brincadeiras, correrias, preguiça ou cócegas em que o que mais conta é estarem com os vossos filhos e só com eles, mostrando que desligam o telemóvel, que o deixam no quarto, que não haverão computadores e que só vocês interessam;
- Uma GARGALHADA das grandes, duas ou três, de diversão com os vossos filhos;
UELOGIO, ou dois ou três, ou os que quiserem, bem verdadeiros, mesmo que pequeninos e sem: “- pois, hoje está tudo bem, mas no outro dia...”
UPEDIDO DE AJUDA na cozinha, a dobrar roupa, para encaixar qualquer coisa, seja o que for, é preciso é que os vossos filhos sintam que são úteis e que vos ajudam;
- U“OBRIGAD@” por tudo e por qualquer coisinha;
- UQUESTIONAMENTO INTERNO de si para si: conheço @ meu filh@? Do que gosta? Do que não gosta? O que @ diverte? Qual a cor favorita? Que música ouve? Que brinquedos prefere?;
- Um JOGO de perguntas e respostas em que a premissa é conhecerem-se melhor;
- Uma REVELAÇÃO séria e importante que será feita depois de um dia bom, ao deitar: Gosto muito de ti;
- Um PEDAÇO DE TEMPO só para si (mais do que 5 minutos!), pai/mãe, para relaxar, descansar, respirar e cuidar de si.

Se possível, e não for pedir muito, que os presentes possam repetir-se com a regularidade possível durante todo o ano.  
Qualquer dúvida, ajuda ou coragem no fabrico dos presentes é só escrever de volta.

Um Feliz Natal, 
Rita Castanheira Alves

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Postais

Recebi de uma amiga de França uma carta de uma turma de alunos com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos, a pedirem Postais dos 4 cantos do mundo para um trabalho de escola.
De Portugal já saíram dois.




quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Legos

Os Legos são um meio de partilha de tempo com os nossos filhos.Ajudam na concentração, trabalham a motricidade fina e produzem alegria. Deixo-vos com um trabalhinho feito a meias com o meu filho Miguel.




sexta-feira, 16 de outubro de 2015

O Poder Mágico dos Abraços

Se os olhos são "o espelho da alma", os braços são os seus fieis executores. Os braços recebem, contêm. Podem apertar, aprisionar, mas também podem libertar, deixando vir e deixando ir, ao ritmo do bebé, da criança, do adulto. Com os (a)braços abrimo-nos ao outro e aceitamos recebê-lo e acolhê-lo em nós. Com os braços dizemos coisas simples como "eu estou aqui", "aceito-te como és" e "quando fores, levarás este sentir dentro de ti".
É por isso que devemos abraçar os nossos filhos. É por isso que nos devemos deixar abraçar. É por isso que os abraços são uma das melhores coisas do mundo. No abraço está a sintonia, a comunhão, o corpo rendido. E é por isso que os braços, têm um especial poder mágico. Não esquecendo, porém, que também com os olhos, o sorriso e a escuta, se pode abraçar a Alma de outro alguém. 
Mas, estes mesmos braços, podem ainda viver em si fantasmas do passado e ansiedades do futuro. Só isso explica as inúmeras vezes que ainda se ouve dizer às mães: "não dês muito colo, olha que o bebé fica mal habituado" (como quem diz "cuidado com esse pequeno devorador de carinho"). Só isso explica que se guardem os abraços, "religiosamente", para momentos específicos (casamentos, funerais, aniversários, etc), como se fosse necessário prevenir uma eventual escassez deste bem precioso. E também existem os braços que empurram, e empurram, e por mais que a criança volte (porque não é o seu tempo), os braços repetem para si mesmos "é importante autonomizar a criança". Como se a autonomia de um Ser nascesse do desejo do outro (mãe/pai) e não de si mesmo (um contra senso).
Não deixe que os seus braços tenham medo, não deixe que os seus abraços sejam ansiosos mas, principalmente, não deixe que os seus braços estejam paralisados (por uma qualquer razão). O maior desafio não está em mudar, está em fazer escolhas. As nossas escolhas. Mas é também aí que está o maior poder. Na escolha do que queremos ser, ter e dar. E nós pais, devemos perguntar a nós mesmos, como é que nos deixamos tocar. O que diz a nossa pele quando é tocada por outra pele? Como, e quem, é que eu abraço? Como, e por quem, me deixo abraçar? 

E com as respostas a estas perguntas, podemos querer continuar, ou aprender, a fazer "magia". 

Um abraço bem apertadinho.


domingo, 4 de outubro de 2015

Musica dedicada aos filhos

Existem músicos com um Dom e conseguem compor musicas maravilhosas dedicadas aos seus filhos.Esta do Stevie Wonder é uma delas, dedicada à sua filha Aisha Morris.





Ela não é adorável?
Ela não é maravilhosa?
Ela não é preciosa?
Menos de um minuto de idade
Nunca imaginei que através do amor estaríamos
Fazendo alguém tão adorável quanto ela
Mas ela não é adorável? Feita de amor.


sexta-feira, 2 de outubro de 2015

A Importância da Aprendizagem Musical

Os benefícios das aulas de música são vistos desde os primeiros anos escolares.A música é reconhecida por muitos pesquisadores como uma espécie de modalidade que desenvolve a mente humana, promove o equilíbrio, proporcionando um estado agradável de bem-estar, facilitando a concentração e o desenvolvimento do raciocínio, em especial em questões reflexivas voltadas para o pensamento filosófico. Segundo estudos realizados por pesquisadores alemães, pessoas que analisam tons musicais apresentam área do cérebro 25% maior em comparação aos indivíduos que não desenvolvem trabalho com música, bem como aos que estudaram as notas musicais e as divisões rítmicas, obtiveram notas 100% maiores que os demais colegas em relação a um determinado conteúdo de matemática. Com base em pesquisas, as crianças que desenvolvem um trabalho com a música apresentam melhor desempenho na escola e na vida como um todo e geralmente apresentam notas mais elevadas quanto à aptidão escolar. A valorização do contacto da criança com a música já era existente há tempos, Platão dizia que “a música é um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”. Hoje é perfeitamente compreensível essa visão apresentada por Platão, visto que a música treina o cérebro para formas relevantes de raciocínio.Eis então uma reflexão para pais e principalmente educadores, buscando inserir a música no seu planeamento, bem como criar estratégias voltadas para essa área, incentivando a criança a estudar música, seja através do canto ou da prática com um instrumento musical, isso desde a educação infantil.

Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola.


terça-feira, 29 de setembro de 2015

Momentos com Chá

Mais um delicioso Momentos com Chá na Atmosfera M. Com o inicio de mais um ano letivo a surpresa que a equipa da Muita Pinta preparou-nos foi a realização de um organizador de secretária. Desta vez, a Jacinta convidou uma amiguinha para ir com ela.Adoraram!!!
No final não faltou uma fatia de bolo e um bom chá. Até Outubro! 






quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Autonomia Começa em Casa

Quando falo em tarefas domésticas para as nossas crianças,logo alguém me critica, dizendo que não devemos colocar a criança em trabalhos muito pesados que a transforme numa pequena empregada doméstica. Não é isso que pretendo, as tarefas domésticas fazem parte da organização de uma família e que existem coisas que fazemos em conjunto. A minha mãe tinha uma frase que ilustrava muito bem isto: Numa casa onde todos ajudam nada custa.
O que não devemos fazer é expor a criança a tarefas que tenham algum perigo como por exemplo: mexer em facas ou no fogão.
Deixo-vos um pequeno vídeo.




segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Lagoas em Ponte da Barca

Este fim de semana demos um saltinho a Ponte da Barca. Fomos até às Lagoas de Ermida, mesmo no meio da serra. Umas lagoas com água límpida e cristalina onde apenas se ouve o barulho das cascatas e dos pássaros lá no alto.
Como já tenho referido, considero que o contacto com a natureza, contribuí muito para a formação da sensibilidade e percepção do mundo nas crianças.
Enquanto nadava o Miguel teve este comentário: " Parece que estamos no Paraíso" e estávamos. 






quarta-feira, 5 de agosto de 2015

O que fazemos pelas nossas Filhas

Dedicado a todos os pais que têm filhas,penso que todos nós já passamos pelo mesmo.
Os tempos mais importantes são aqueles que passamos com os nossos filhos.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Momentos com Chá

Depois de um sábado de manhã mais radical com a aula de Surf com o meu filho Miguel, seguiu-se uma tarde reservada a uma atividade mais pacata com a minha filha Jacinta.
Em véspera do dia dos avós nada como um projeto que tem como centro a família e realizamos uma moldura para colocar fotos. Foi oferecida uma a cada Avô.
A Atmosfera M (Rua Julio Dinis 158/160 no Porto) juntamente com o Atelier de Artes Decorativas Muita Pinta (Rua Santo Condestável, 383, na Maia), realizam os “Momentos com chá”, que entre papeis e boa companhia fazemos coisas lindas. No final uma fatia de bolo e um bom chá não pode faltar.
Aprendendo convivendo, sem dúvida uma experiência a repetir.






sábado, 25 de julho de 2015

Surf em Família

Considero que as vivências na infância são cruciais no desenvolvimento da criança e se refletem durante toda a sua vida. O intenso contacto com a natureza, contribuí muito para a formação da sua sensibilidade e percepção do mundo.Por isso, hoje fomos experimentar uma aula de surf em família. Pensava eu que seria fácil mas enganei-me redondamente. Durante a duração da aula (1.30h), coloquei-me duas vezes em pé na prancha para logo de seguida cair ao contrário do meu filho que conseguiu colocar-se em pé 4 vezes (com uma ajudinha do professor) e continuar na prancha equilibrado durante um bom pedaço de tempo.
Experiência a ser repetida nos próximos meses e aconselho a todos vocês.



segunda-feira, 13 de julho de 2015

Baralho de Cartas

Fomos de férias uma semana e tinha de achar uma alternativa de entretenimento para os miúdos depois de virem da praia sem ser com as novas tecnologias, pois essas ficaram em casa e encontrei no baralho de cartas essa alternativa e funcionou.
Ensinei três jogos: o "Burro em pé" a "Pesca" e o "Queime-se". De referir que o mais jogado foi o "Queime-se" e eles adoraram. 
Experimentem com os vossos filhos e vão ver que eles se divertem e vocês também.





sexta-feira, 10 de julho de 2015

Aplicativos para crianças com Autismo

Novos aplicativos para crianças com Autismo e distúrbios de comunicação.

http://www.ipadfono.com

Fazendinha Sim ou Não
 Fazendinha Sim ou Não contém mais de 300 perguntas que servirão como uma ferramenta para ajudar as crianças na prática de responder perguntas sim / não. As perguntas  neste aplicativo são organizadas em seis categorias.
Este aplicativo é ideal para trabalhar na dificuldade encontrada em muitas crianças com atraso de linguagem que é responder perguntas simples de sim ou não. O Fazendinha sim ou não ajuda ainda na pratica de vocabulário e inferência.

Screen Shot 2014-08-04 at 9.59.14 AM
Aprendendo Funções é um aplicativo  para melhorar a compreensão da linguagem e expressão em indivíduos de todas as faixas etárias. A capacidade de identificar e descrever a função ou o uso de objetos do mundo real é uma habilidade chave na vida e da linguagem. Aprendendo Funções fornece fonoaudiólogos, pais e outros com uma ferramenta para desenvolver habilidades de categorização e descritivos através da interação com imagens e áudio. Através do mesmo aplicativo é possível escolher entre três idiomas: Português, Espanhol ou Inglês.



Screen Shot 2014-07-21 at 2.33.53 PMRespondendo Perguntas foi desenvolvido por uma fonoaudióloga e pode ser utilizado como um recurso para pais, professores de educação especial, ou fonoaudiólogos em ajudar crianças com atraso de linguagem e comunicacao em responder perguntas nos seguintes formatos: Quem, Como, Quando, Onde, e O Quê e Por que. Diversas crianças com atraso de linguagem demonstram dificuldade em responder estes tipos de perguntas e somente através de pratica é que eles serão capaz de apropriadamente responder perguntas apropriadamente.



Este aplicativo é compatível com o iPad ou iPhone.         Este aplicativo inclui 120 imagens, algumas das quais são consideradas “engraçadas” ou que contêm absurdos. A medida que as crianças são apresentadas com as imagens, elas devem identificar e tomar uma decisão sobre a presença ou não de absurdos nas imagens. Crianças com autismo e outros atrasos de comunicação têm dificuldade não só em perceber o humor, mas também em identificar a presença de detalhes inexistentes e descrever imagens.




Este aplicativo foi projetado para ser usado por pais, professores, educadores especiais ou fonoaudiólogos. A atividade pode ser jogada com um ou mais participantes ao mesmo tempo, permitindo um grupo de crianças participarem juntas. Aprendendo adjetivos analisa os resultados e monitora o progresso, que podem ser enviados por email ou impressos. Os conceitos foram segmentados em 8 categorias o que facilita o aprendizado.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Pinturas Abstratas

As crianças têm uma fase muito gira com as pinturas.Podemos contar com manchas por todo o lado...roupa..mesa...parede...cara..e muito mais. Depois da pintura, a minha filha ficou no estado que demonstram as fotos abaixo (já lá vão uns anitos).

A nossa dificuldade prende-se com o facto de conseguir retirar as nódoas de tudo e mais alguma coisa que os miúdos tenham sujado.

Deixo aqui algumas dicas para ajudar na limpeza de nódoas de tinta, canetas, lápis e lápis de cera:
  1. Tirar mancha de lápis ou caneta de cor de uma superfície dura: Basta esfregar com pastilha elástica.
  2. Tirar mancha de lápis ou caneta de cor de moveis: Esfregar com pasta para os dentes...branca.
  3. Tirar nódoas de lápis ou caneta das paredes: Comprar Esponja Apagadora Mágica (existem várias marcas).
Remover nódoas de caneta da roupinha: aplicar laca e lavar normalmente. Podem também colocar a roupa em leite 1 hora e lavar normalmente.



quinta-feira, 2 de julho de 2015

JIL- Jogos Interativos de Leitura

JIL é o acrónimo de Jogos Interativos de Leitura. Tem como objetivos: a) promover a motivação para a leitura e para a escrita; b) desenvolver a linguagem oral; c) desenvolver competências, atitudes e conhecimentos face à linguagem escrita; d) perceber para que serve ler e escrever.O JIL inclui oito histórias, da autoria de Luísa Ducla Soares, apresentadas em formato áudio, e um conjunto de jogos digitais. Não tem como finalidade antecipar o ensino da leitura e da escrita do 1.º ano do 1.º ciclo do ensino básico, mas sim desenvolver conhecimentos e competências que são facilitadores da aprendizagem da leitura e da escrita.O JIL é um recurso para os pais e um guia para a leitura de outros livros. Os diferentes jogos propostos podem ser adaptados a outros contos. Pretende-se que os pais se apercebam do papel fundamental que desempenham no desenvolvimento geral dos seus filhos e em particular no gosto pela leitura, bem como incentivar momentos de partilha entre pais e filhos que apoiem novas descobertas. É importante que as crianças procurem sentidos para o que ouvem ler e para o que veem escrito no seu dia a dia, pois deste modo vão desenvolvendo conceções sobre as funções da leitura e da escrita. Acima de tudo, vão-se apercebendo das portas que a leitura e a escrita podem abrir e dos mundos que podem conhecer sendo leitores. Ler PARA e COM os filhos, associando a leitura a “tempo de mimo” é a melhor forma de motivar para a leitura, fazendo nascer o desejo de ler de forma autónoma.

A quem se destina?
O JIL é destinado a crianças de idade pré-escolar (4 a 5/6 anos) e deve ser jogado em conjunto com os pais ou com outros adultos. Todavia, pode também ser jogado por crianças mais novas ou mais velhas.

O que é preciso para jogar o JIL?
É necessário usar um computador com ligação à internet. Para aceder entre em http://www.rbe.min-edu.ptou http://www.cm-matosinhos.pt. O acesso é livre. Sempre que aceder deixe o seu(sua) filho(a) vê-lo(a) a escrever o endereço e, se possível, deixe ser ele(ela) a digitar (com a sua ajuda) o endereço eletrónico. Quando se inicia a leitura de uma das histórias é necessário escrever o nome do jogador. Ajude o(a) seu(sua) filho(a) a escrever o nome. 
Em alguns jogos são propostas atividades para as quais é necessário usar papel e lápis. Esta informação é sempre dada antes de começar a audição da história. Durante os jogos, é explicado ao seu(sua) filho(a) o que deve fazer. Estas atividades implicam sempre o envolvimento dos pais.


quarta-feira, 1 de julho de 2015

Os 3 Grandes Erros da Escola



Ainda hoje falei sobre este assunto e encontro este maravilhoso texto.


3 GRANDES ERROS DA ESCOLA

Um dos aspectos que tem vindo a ser cada vez mais criticado no sistema escolar actual, passa pela dificuldade em acompanhar e acolher a individualidade dos alunos. Com o ritmo, metas e as estratégias pedagógicas adoptadas, a diferença nas crianças rapidamente se transforma numa limitação. A escola organiza-se de forma padronizada, com uma estrutura rígida e pouca margem para adaptações e ajustes em sala de aula. Favorece essencialmente a repetição e a imitação, ambos sinónimos de pouco envolvimento.  Estamos assim a ensinar às nossas crianças que o bom, é ser e fazer igual. Viver normalizado. Ser um aluno de sucesso, fecha-se em limites rígidos de como agir.
Com pouca margem para compreender a realidade emocional e afectiva das crianças, não existem condições para gerir os seus ritmos pessoais e investir na sua motivação. A criatividade e os gostos e/ou talentos pessoais dos alunos passam para segundo plano. Quem não se adapta, fica naturalmente integrado no grupo dos alunos sem ou com pouco sucesso escolar que, aqui entre nós, felizmente tem vindo a crescer. Talvez seja sinal de que já não é assim tão fácil formatar as crianças de hoje. Talvez tenham mais força para resistir…
2. Viver o presente da criança focados no seu futuro

O segundo erro que mais me assusta na escola é a forma como esta olha para a criança e a sua infância. A forma como vê as suas experiências e vivências presentes. Na realidade, integrar uma criança na escola, é iniciar-lhe um treino intensivo para que um dia possa ser o homem ou a mulher que ainda não é. A criança é vista como um projecto inacabado.
Importa o que ela um dia vai ser, como se não fosse já uma pessoa inteira. Retiramos-lhe, assim, o que ela tem de mais precioso na vida,  o “agora”. À semelhança do burro que caminha atrás de uma cenoura que nunca irá alcançar, também nós adultos fazemos o mesmo. Sacrificamos constantemente o nosso presente em nome de algo que não existe, e que há de vir (se tudo correr bem). Fazer isto às nossas crianças é ainda mais cruel. É de alguma forma, retirar-lhes parte da sua infância. Acresce a esta “visão” a lógica de que a criança tem que rentabilizar e “retribuir” à sociedade o investimento que é feito sobre si. Daí a necessidade de rapidamente a tornar eficaz e produtiva, o que de resto se reflecte nas avaliações a que começa desde logo a ser sujeita e de acordo com as quais passa desde logo a ser valorizada e classificada. Recaem sobre os nossos filhos o peso das expectativas e a angústia do possível fracasso. Da parte da criança, a resistência a essa integração forçada e “cobrança” precoce, traduz-se muitas vezes em comportamentos de desajuste, agressividade e rejeição das regras “dos adultos”.
 3. Acreditar que o sucesso escolar é preditivo de sucesso no futuro
Este terceiro erro atribuo-o essencialmente a nós, pais. A passividade com que por vezes aceitamos a forma de vida na qual estamos integrados, leva-nos a assumir, para nós mesmos, medos, angústias e crenças que a experiência, a ciência, ou a simples observação da realidade nos provaram estar erradas. Sucesso escolar não é sinónimo de felicidade.

Sucesso escolar não é sinónimo de sucesso na vida adulta. Podemos, sim, considerar que eventualmente trará melhores oportunidades de trabalho, de remuneração, de carreira promissora. No entanto, é tão fácil encontrar pessoas com carreiras brilhantes mas que escondem depressões, tristeza e insatisfação com as suas vidas, quanto é fácil encontrar pessoas com trabalhos simples, um orçamento apertado, mas que vivem o seu dia-a-dia com alegria, carinho e plenitude.
Quando nós, pais, passamos a acreditar que o sucesso dos nossos filhos se traduz em boas notas, esquecendo que o sucesso está em aprender (porque os nossos filhos estão suficientemente saudáveis e felizes para o fazerem), validamos as avaliações e passamos a atribuir aos nossos filhos um valor em números. Valor esse que nos chega da escola. Saímos do registo saudável do “aprender pode ser bom e saboroso” para o “ter boas notas é importante para o futuro”. Para termos melhores alunos, é no gosto pela aprendizagem que devemos focar-nos, e não tanto na avaliação dos resultados. O que acontece actualmente é que o desejo natural de aprender é “sufocado”, por um sistema desadequado, competitivo e excessivamente exigente. E as nossas crianças entram rapidamente numa corrida desenfreada mas sem rumo, como se de ratinhos numa rodinha se tratassem. Como se isso fosse, um dia, fazê-las feliz.
Há que considerar que no primeiro ciclo, a criança encontra-se numa fase de grande desenvolvimento emocional e vive uma série de conflitos intrapsíquicos que exigem compreensão, aceitação e validação do seu “sentir”. Contrariamente, a escola põe o foco em aprendizagens racionais e passa a mensagem de que importante não é sentir, nem pensar, mas receber do outro o que já está “colectivamente” pensado. O que nós, pais, deveríamos ter como principal preocupação seria que os nossos filhos ultrapassem estes desafios emocionais com sucesso.  Isso sim, é um bom preditivo de uma vida adulta saudável. E uma vida adulta saudável é preditiva de relacionamentos saudáveis, uma boa auto-estima, uma grande vontade de construir e de contribuir positivamente para o próprio e para a vida das pessoas à sua nossa volta. Pessoalmente, é a isto que eu chamo sucesso. As consciências estão a mudar.
É preciso refletir se as escolas de hoje não continuarão a servir um propósito de ontem, estruturando-se como fábricas de trabalhadores, para uma organização social que entretanto já mudou. Este modelo de escola foi importante, até fundamental, durante um período da nossa história. Entretanto, a estrutura social e as consciências continuaram a evoluir. Não terá chegado a hora da escola fazer o mesmo?
A curiosidade por novos modelos pedagógicos tem vindo a crescer. A procura de colégios seguidores do Método Montessori, da Pedagogia Waldorf ou Movimento da Escola Moderna, são alguns exemplos. Uma curiosidade crescente, mas ainda com pouca projecção a nível nacional.
No entanto, parece-me que não deixará de marcar a sua posição, numa altura em que pais e professores se sentem desconfortáveis com a realidade actual. “A ver vamos…”
Eu quero acima de tudo, que a minha filha seja feliz, hoje e sempre.
Por Ana Guilhas, Psicóloga Clínica


sábado, 27 de junho de 2015

Alimentação

Se tem em casa uma criança que come pouco, então as dicas que vou dar talvez ajude.
Quando for comprar os alimentos frescos, deve levar os miúdos. Quando estiver a cozinhar, os miúdos devem estar a assistir (sei que não é fácil mas não custa tentar).
Os bebés devem ser estimulados a descobrir sabores diferentes desde que começam com a alimentação sólida (comida com tempero). Isso faz com que eles aprendam a apreciar a boa comida e se acostumem a comer vegetais, fruta….
Defina horários. Uma rotina alimentar é essencial para que a criança se acostume e entenda a importância do momento de comer e para que o organismo sinta fome nas horas devidas.

·      Distrair sim , mas não muito- Se o seu filho faz birras para comer, podemos sempre distraí-lo, contando uma história e só em ultimo recurso utilizar a televisão.
·      Insista-apenas o suficiente- Se a criança já não quer comer, insista só mais duas ou três vezes.
·      A família deve fazer a refeição toda reunida- onde os filhos percebam que fazem parte de uma atividade onde o pai, a mãe e eles estão envolvidos. Comem também através do exemplo, vendo o que os adultos colocaram no prato como os brócolos, o tomate, a alface…
·      Invista no sabor dos alimentos- Ninguém gosta de comer comida sem gosto. Com as crianças acontece o mesmo, devemos utilizar ingredientes naturais e bem temperada (utilizem a flor de sal e ervas aromáticas).
·      Nunca compensar com Doçarias- Se o seu filho não comeu bem, não devemos dar doces para que ele coma. Deixe que ele fique com um pouco de “fome” até à próxima refeição- é provável que ele coma melhor com a barriga a “roncar”.
     Se tiver tempo e jeito deixo abaixo um exemplo divertido que pode fazer para o seu filho comer uma maçã.





segunda-feira, 15 de junho de 2015

Diploma Melhores Professores

O ano letivo finalizou, nada melhor do que oferecer um diploma para os Melhores Professores.




quinta-feira, 4 de junho de 2015

Vamos Trazer o Vitinho de Volta

Passados tantos anos o Vitinho deixou saudades, vamos trazer o Vitinho de volta para que as nossas crianças passem a adormecer a horas certas, porque é isso que hoje em dia faz muita falta. Sonhos Lindos, Adeus e até amanhã!



segunda-feira, 1 de junho de 2015

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Os Anjos não comem Chocolate

Li este livro de uma só vez, mas com um aperto no coração. O livro conta a história de vários pais que perderam filhos. A jornalista Andreia Sanches, em jeito de reportagem, captou muito bem a história de cada um daqueles pais e de cada um daqueles filhos. Conheci alguns destes pais ligados à associação a “Nossa Âncora”, que infelizmente fechou portas. Convivi com o luto da minha mãe que perdeu dois filhos. Talvez para compreendê-la, dediquei-me ao estudo do luto, realizei uma monografia com o título “Da desorganização à reorganização no Luto” e fiz várias palestras sobre o tema. Agora que sou pai cada vez mais compreendo a minha mãe e todos os outros pais que perderam os seus filhos. Compreendo, mas continuo a dizer que só quem passa pela morte de um filho é que sabe verdadeiramente o que é.
Aconteceu a muitas mães depois de lerem este livro, terem ido a correr a abraçar os seus filhos.
Quero referir apenas que o título faz todo o sentido depois de algumas páginas lidas. Histórias verídicas que nos marcam o coração e que espelham tudo o que a Vida nos pode trazer: a morte, a dor mas também a esperança em dias melhores.



quarta-feira, 20 de maio de 2015

Às Educadoras

A fazer arrumações, encontrei o livro de finalistas da creche do meu filho. Abri-o e entre fotos e desenhos estava um delicioso texto da educadora que vos escrevo abaixo. Obrigado por tudo Educadora Maria Helena.

Hoje, chegaste ao fim de uma etapa que começaste a percorrer nos braços da mamã e do papá.
Iniciaste o teu mundo de aventuras gatinhando pela casa, mexendo em tudo o que estava ao teu alcance, tentando abraçar o mundo.
Certo dia passaste pela primeira vez as portas desta creche, e nela descobriste outros meninos que, como tu, estavam também prontos para percorrer um caminho que parecia muito longo e, se hoje olharmos para trás, não foi assim tanto.
Era um caminho de subida, uma ascensão às vezes com marcha atrás, onde sem te deteres, fizeste muitos amigos.
Aqui foste cientista, bailarino, desportista, cantor, às vezes super-herói, ou ratinho ou o que quer que a tua fantasia tenha criado.
E, nesta montanha que subimos juntos, coube-me a mim acompanhar-te.
Tentei estar atenta às tuas necessidades, guiar-te no caminho, afastar-te dos perigos, dar-te a minha mão e pôr à tua disposição todas as ferramentas necessárias ao teu crescimento.
Espero do coração não te ter desiludido e ter respondido aos teus chamamentos.
Por fim, chegámos ao cimo, ao mais alto desta etapa.
Devo soltar a tua mão, mas sei que outras mãos te estão esperando para seguires caminho até mais acima.
Já estás pronto para começar outra etapa, mil caminhos se abrem para ti.
Segue em frente e, cada vez que olhares para trás, verás que esta creche terá sempre as portas abertas e aos teus ouvidos chegarão ainda canções que cantámos juntos.
Digo-te até sempre e guardo-te no meu coração.

EDUCADORA
MARIA HELENA




segunda-feira, 18 de maio de 2015

Cada um dá...


A Culpa (não) é Sempre dos Pais

Com as ultimas noticias sobre os nossos jovens, muitos são aqueles que culpam os pais.
Ainda há poucas décadas, quando as crianças voltavam da escola encontravam sempre alguém à sua espera em casa;normalmente era mãe,a qual, mal os observava, sabia se tinha acontecido alguma coisa. As crianças eram conscientes de que não podiam lanchar ou jantar qualquer coisa, comeriam o que lhes tinham preparado; veriam a televisão durante um certo tempo ou brincariam com os irmãos, vizinhos ou amigos quando tivessem feito os deveres e iriam para a cama a uma hora determinada...
Não vou entrar em considerações sobre se a situação atual é melhor ou pior; é diferente!
Na maioria dos casos, os pais trabalham fora de casa, por vezes muito longe de casa; estão submetidos a continuas pressas, pressões e tensões, que muitas vezes os impedem de compatibilizar os seus horários com os dos filhos, ou que apenas lhes permitem fazê-lo com grandes dificuldades.
A vida em casa converte-se numa correria, quando não numa angústia permanente. Os pais não podem mais!E as peculiaridades dos filhos desestabilizam a vida familiar:

  • Não podem ficar doentes, pois não têm quem fique com eles!
  • Não podem brincar, porque não há tempo!
  • Não podem ter dificuldades na escola, têm de ser os primeiros!
  • Não podem ter um problema, porque seria um drama!
  • Não podem sentir necessidade de falar, porque não têm quem possa ouvi-los!
  • Tanto os pais como os filhos nem sequer conseguem respirar!
A maioria das profissões não se consegue ter um horário facilitado ou reduzido, a realidade é que muitos pais se sentem prisioneiros. Sem tempo para si ou para os filhos; sentem-se ultrapassados, apesar dos seus enormes esforços para «chegar» a todos os sítios, a todas as situações, a todos os problemas; no fim, o sentimento resultante é o de impotência e culpabilidade.
Mas a culpa não é sempre dos pais.


sábado, 16 de maio de 2015

Com Muita Pinta

A Muita Pinta, é um loja situada na Maia, que se dedica à realização de Workshops e formação em Atelier nas várias técnicas de artes decorativas (Quilling, scrapbooking, patchwork embutido, decoupage,etc).
Nela realizam-se várias atividades para os mais novos mas também para os mais graúdos. Divirtam-se juntamente  com os vossos filhos aproveitando para criarem convites, lembranças artesanais.
Uma vez por mês (normalmente na primeira sexta feira do mês), realizam o Momentos com Chá, evento onde em jeito de clube, se junta um salutar convívio e a vontade de partilhar o gosto pelos trabalhos manuais à volta do chá.
A Nathalie e a Paula estão à vossa espera com muitos sorrisos e doses elevadas de simpatia.






















www.facebook.com/muita.pinta

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Video violento que chocou o país

Relativamente ao video violento em que um jovem é agredido na Figueira da Foz,deixo uma frase: 

"O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a sociedade". Karl Mannheim.

O que fizemos nas ultimas duas/ três décadas com as nossas crianças estão agora elas já adolescentes ou adultos, a fazer com a sociedade.
Já em 1994 o psiquiatra Daniel Sampaio escrevia o livro "Inventam-se novos pais" em que este indica caminhos para que os pais modernos, que quase não têm tempo, ocupados com tarefas profissionais, acompanhem o processo de transformação das suas crianças em adultos.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

O Gato Matias

Os animais de estimação trazem inúmeras vantagens às nossas crianças. As crianças que crescem com animais de estimação desenvolvem mais competências a nível social e de comunicação não verbal, vêm promovidas as suas relações afetivas e emocionais, tendo isso efeitos diretos na sua auto-estima.Os animais tornam-se companheiros fiéis e confidentes , parceiros de jogos e brincadeiras e gostam quase “sem limites” dos seus donos. Com os seus animais de estimação, as crianças partilham alegrias e tristezas, medos, raivas e desgostos, bem como os seus próprios pensamentos.
O Matias é um gato persa que adquiri a um casal amigo.Nasceu no mesmo dia da minha filha ,no dia 25 de Abril. Dizem que  escolhem uma pessoa para seu "dono" adivinhem quem é que ele escolheu? A minha filha.
O que me levou a escolher esta raça, foi que eles têm uma natureza doce e gentil e uma personalidade descontraída. São carinhosos e desfrutam da companhia dos seus donos. Acreditem que os meus filhos fazem trinta por uma linha com o gato e ele nunca os arranhou ou mordeu.
Quem poder ter um cão aconselho, pois estão sempre disponíveis para a interacção e exibem muitos comportamentos que os aproximam dos humanos. A criança sente-se amada e compreendida- um cão está sempre disponível sem exigir nada em troca.
Ter um animal requer alguns cuidados e devem passar alguns desses cuidados para as crianças, como por exemplo: colocar a água, a comida e até limpar o cócó. Assim estimulam a autonomia e a responsabilidade na criança.


terça-feira, 28 de abril de 2015

Elogie

Elogio
s.m. Palavras em louvor de alguém, panegírico ;louvor;encómio.

Como funcionam os elogios em sua casa?Costuma elogiar o seu filho? É chegado o momento de «medir» o seu elogio. Deixo-lhe o termómetro do pai elogiador, um conjunto de questões para reflexão.


Resultado de imagem para termometro desenho«Elogio muito, pouco ou nada?»




  • «Quando foi a última vez que elogiei o meu filho? E porquê?»
  • «Em 30 segundos, consigo lembrar-me de três aspectos para o elogiar?»
  • «Há quanto tempo não me elogiam?»
  • « Em casa, elogiamo-nos?»
  • «O meu filho já me elogiou? Quando?»
  • «Na escola, costumam elogiar o meu filho? Porquê?»
O ELOGIO PERMITE:
  • Distinguir o certo do errado;
  • Saber o que é apreciado e o que se espera da criança;
  • Desenvolver o sentido de auto-eficácia;
  • Aumentar a cumplicidade e o afecto entre pais e filhos;
  • Desenvolver a automotivação e a autoconfiança;
  • Prevenir birras, indisciplina e chamadas de atenção pela negativa.
O ELOGIO NÃO IRÁ:
  • Gerar, nas crianças, a ideia de que se consideram superiores aos outros;
  • Fazer com que ignorem os bons comportamentos e as ações dos outros;
  • Levar a que os seus filhos deixem de fazer o que devem;
  • Criar na criança falta de ambição, obstinação ou concentração num objectivo;
  • Gerar maus hábitos.
Fonte: "A Psicóloga dos Miúdos", Rita Castanheira Alves.