- A educação dos filhos apoia-se nalguns pilares básicos, entre os quais convém destacar o afeto, o diálogo, a autoridade, o respeito e a coerência.
- O acordo e apoio mútuo entre os pais no que se refere à educação dos filhos são básicos. Evita que se produzam arbitrariedades e discussões que desorientam o filho. Quando um pai repreende o filho, mesmo que o cônjuge não concorde, este não deve em frente ao filho contrariar a repreensão. Deve sim faze-lo em privado.
- Culpabilizar ou culpar o cônjuge do aparecimento de determinados comportamentos problemáticos nos filhos não contribui para facilitar a sua solução. Essa energia será mais bem canalizada numa busca conjunta de estratégias educativas alternativas.
- A comunicação, a compreensão e o diálogo com os filhos aumenta a confiança destes nos pais, evita confusões, previne o aparecimento de problemas e facilita a sua resolução.
- As comparações entre os filhos, ou as destes com outras crianças, podem produzir um efeito negativo.
- Os problemas pessoais dos pais podem interferir nas relações entre pais e filhos. Em certas alturas, o filho é que « paga as favas». Pedir desculpa a um filho joga a favor da imagem paterna e beneficia a relação.
- O ambiente familiar estável permite uma evolução psicológica mais equilibrada e harmoniosa.
- As brincadeiras permitem desenvolver a motricidade, a imaginação, a criatividade, a sociabilidade, a aceitação de regras e normas de grupo. Estimulam a perceção, a atenção, a concentração, a inteligência, a memória.
- O afeto que o filho recebe dos pais ajuda ao seu posterior desenvolvimento pessoal, intelectual e social. A mãe é um importante ponto de referência para o recém-nascido.
- Os pais são os primeiros e principais agentes de socialização. Modelam o comportamento do filho, gerindo prémios e castigos. Posteriormente terá também importância a relação com outros membros da família, amigos, professores, etc.
- Nos primeiros anos de vida, os filhos precisam de normas claras quanto a horários, hábitos, regras de comportamento e convivência. A ausência destas pode causar desorientação e conflitos.
- Antes de pedir à criança que faça algo, tem de se lhe ensinar como se faz, de um modo que ela o possa entender, ou apresentando um modelo.
- Prémio e castigo devem ser imediatos à ocorrência do comportamento. Pode-se prolongar o prémio. O castigo terá sempre de ser imediato.
- Tem de ser cumprir o prometido. Não cumprir uma promessa deteriora a imagem dos pais, gera desconfiança e insegurança, e faz com que futuras promessas de prémio ou castigos percam significado.
As ideias apresentadas neste blog são meramente indicativas e não terapêuticas.
Cabe portanto, aos pais, a procura de ajuda especializada e adequada.
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Alguns segredos educativos
Alguns segredos educativos que tenho utilizado na educação dos meus filhos
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
A criança que tudo quer
A criança é bastante imediatista. Quando deseja alguma coisa tem de ser satisfeita quando e como ela quer. Ao mesmo tempo, o que era importante há 10 minutos atrás, passado esse tempo, já não tem mais importância, pois já está interessada em outra coisa nova.
Os pais quando colocam limites, quanto ao que comprar, quando e porquê, vão ensinando a criança a perceber o que é importante, o que é caro, o que é possível e o que é necessário.
Este é o papel do educador, que vai formando o indivíduo para o futuro.
O grande problema coloca-se quando os pais, por se sentirem em falta com a criança, por vezes, por não terem tempo, outras vezes por serem pais separados, não conseguem impor limites aos pedidos, cedendo sempre às vontades da criança. A criança não aprende o valor das coisas, não aprende a esperar e acaba por não aproveitar o que pediu, pois tudo lhe vem de forma muito fácil. O mais grave é que fica com a noção de que afeto é igual a ganhar coisas, e a sua noção de amar e ser amado ficará deturpada. Irá crescer achando que pode ter tudo o que quer. Que o mundo está aqui para servi-la, cabendo-lhe apenas o papel de pedinte e não de conquistar pelos seus próprios méritos o que deseja.
Os pais quando colocam limites, quanto ao que comprar, quando e porquê, vão ensinando a criança a perceber o que é importante, o que é caro, o que é possível e o que é necessário.
Este é o papel do educador, que vai formando o indivíduo para o futuro.
O grande problema coloca-se quando os pais, por se sentirem em falta com a criança, por vezes, por não terem tempo, outras vezes por serem pais separados, não conseguem impor limites aos pedidos, cedendo sempre às vontades da criança. A criança não aprende o valor das coisas, não aprende a esperar e acaba por não aproveitar o que pediu, pois tudo lhe vem de forma muito fácil. O mais grave é que fica com a noção de que afeto é igual a ganhar coisas, e a sua noção de amar e ser amado ficará deturpada. Irá crescer achando que pode ter tudo o que quer. Que o mundo está aqui para servi-la, cabendo-lhe apenas o papel de pedinte e não de conquistar pelos seus próprios méritos o que deseja.
Subscrever:
Comentários (Atom)