As ideias apresentadas neste blog são meramente indicativas e não terapêuticas.
Cabe portanto, aos pais, a procura de ajuda especializada e adequada.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Elogie

Elogio
s.m. Palavras em louvor de alguém, panegírico ;louvor;encómio.

Como funcionam os elogios em sua casa?Costuma elogiar o seu filho? É chegado o momento de «medir» o seu elogio. Deixo-lhe o termómetro do pai elogiador, um conjunto de questões para reflexão.


Resultado de imagem para termometro desenho«Elogio muito, pouco ou nada?»




  • «Quando foi a última vez que elogiei o meu filho? E porquê?»
  • «Em 30 segundos, consigo lembrar-me de três aspectos para o elogiar?»
  • «Há quanto tempo não me elogiam?»
  • « Em casa, elogiamo-nos?»
  • «O meu filho já me elogiou? Quando?»
  • «Na escola, costumam elogiar o meu filho? Porquê?»
O ELOGIO PERMITE:
  • Distinguir o certo do errado;
  • Saber o que é apreciado e o que se espera da criança;
  • Desenvolver o sentido de auto-eficácia;
  • Aumentar a cumplicidade e o afecto entre pais e filhos;
  • Desenvolver a automotivação e a autoconfiança;
  • Prevenir birras, indisciplina e chamadas de atenção pela negativa.
O ELOGIO NÃO IRÁ:
  • Gerar, nas crianças, a ideia de que se consideram superiores aos outros;
  • Fazer com que ignorem os bons comportamentos e as ações dos outros;
  • Levar a que os seus filhos deixem de fazer o que devem;
  • Criar na criança falta de ambição, obstinação ou concentração num objectivo;
  • Gerar maus hábitos.
Fonte: "A Psicóloga dos Miúdos", Rita Castanheira Alves.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

As Crianças Francesas no dia a dia

“As Crianças Francesas no dia a dia”, de Pamela Druckerman, desvenda os segredos dos parisienses na educação dos seus filhos, abrindo a janela para uma sociedade onde as crianças dormem bem, comem bem e, em geral, portam-se bem. A autora compilou toda a sabedoria da educação francesa em 100 dicas preciosas apresentadas de uma forma simples e concisa, que mostram de que forma os pais franceses agem perante as situações comuns do dia-a-dia: Como ensinar o seu filho a ter paciência? Como fazer com que ele coma verduras e legumes? - Como encorajar o seu bebé a dormir a noite toda?


Espirituoso, conciso e repleto de bom senso, este livro oferece uma mistura de dicas e princípios orientadores intemporais para ajudar cada pai a conciliar a sua vida pessoal e profissional e encontrar as soluções ideais para a sua família.




terça-feira, 21 de abril de 2015

Chamar a atenção dos pais

Todas as crianças necessitam e querem atenção, principalmente das pessoas mais próximas(mãe, pai, professora). 
As más condutas das crianças são, por vezes, formas de chamar a atenção dos pais, uma vez que qualquer criança prefere a atenção que lhes é dada por um comportamento inadequado do que a ausência de atenção. Se os pais observarem melhor as suas crianças, perceberão que grande parte da sua teimosia está relacionada com o seu crescimento e com o delimitar da sua individualidade e ideias próprias.
Estamos na cozinha a preparar o jantar e os miúdos estão na sala a ver televisão, quietinhos. Nisto, um dá uma mordidela no outro e ouvimos o choro, vamos logo a correr para ver o que se passa e começamos a disparatar.
Regra número um da teoria comportamental: todo o comportamento que é seguido de atenção é repetido.
Solução:
Antes de começarmos as atividades domésticas, devemos falar com os miúdos durante uns minutos, elogiá-los por estarem bem comportados e no final explicar o que vamos fazer e onde estamos, vão verificar que eles ficam mais sossegados.
Regra número dois da teoria comportamental: todo o comportamento que é ignorado, tende a diminuir de frequência até desaparecer.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Noticia

Um bebé morreu, na tarde desta quarta-feira, vítima de esfaqueamento, em Linda-a-Velha, Oeiras. O suspeito é o próprio pai, que confessou o crime.

Esta noticia apareceu em toda a comunicação social, o meu filho de 7 anos vira-se para mim e diz: "Pai não me vais matar, pois não?".Partilho este acontecimento, pois outros pais também devem ter passado pela mesma situação. Dei-lhe um beijo e um abraço.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

A História de Helen Keller


Uso da chupeta (1 a 3 anos)

O ideal seria não dar chupeta ao bebé pois, entre outros inconvenientes, dará trabalho para tirar o hábito mais tarde. Mas isto é na teoria, pois na prática a chupeta ajuda a criança a acalmar-se, a fazer uma longa viagem ou a se adaptar a novas situações, contribuindo também para que os pais não fiquem stressados com o choro do bebé. 
Após os dois anos ( mais ou menos) devemos começar a retirar a chupeta pois a criança tem a tendência de falar com ela na boca, prejudicando a dicção.
O melhor método é dar a chupeta apenas ao dormir, à noite. Durante o dia devemos colocá-la num lugar que dê algum trabalho à criança para ser alcançada. Nesse caso não se deve dar a chupeta, deixe que a criança a vá buscar no local onde se encontra.
Mais tarde, a criança começa a perceber que provavelmente tem de deixar os brinquedos para ir buscar a chupeta, adiando essa decisão. O que acaba por acontecer é que a criança começa por se esquecer e aos poucos deixa de a usar.
Se a criança voltar a colocar a chupeta quando está preocupada ou se sente insegura, os pais devem fazer perguntas para descobrirem o que está a acontecer e devem encorajá-la, por exemplo, com beijos e abraços.
Reforce a ideia de que as crianças mais velhas não usam chupeta- elas adoram sentirem-se mais crescidas.Devemos sempre elogiar quando a criança consegue ficar sem a chupeta.



quarta-feira, 8 de abril de 2015

Amor do pai é uma das maiores influências da personalidade da criança


“O pai é fundamental na formação da personalidade da criança, e como ela desenvolverá diversas características até a idade adulta. As crianças sentem a rejeição como se ela realmente fosse uma dor física. As partes do cérebro ativadas quando um pequenino se sente rejeitado são as mesmas que se tornam ativas quando ele se machuca, com uma diferença: a dor psicológica pode ser revivida por anos, levando à insegurança, hostilidade e tendência à agressividade. Um pai presente e carinhoso tem exatamente o efeito contrário na formação da personalidade do filho: o pequeno cresce feliz, seguro e capaz de estabelecer ligações afetivas muito mais facilmente na vida adulta.”

Que o amor materno é fundamental para a vida de qualquer criança, não temos qualquer dúvida. Aliás, em pleno século XXI, nossa cultura ainda coloca sob responsabilidade (quase que exclusiva) da mãe os cuidados com os filhos (é uma criança que faz birra? Que bate no amiguinho? Que vai mal na escola? “A culpa é da mãe”, não é assim que ouvimos comumente por aí?).
Mas como fica o papel do pai nessa história? Pois um estudo recente mostrou que ele é fundamental na formação da personalidade da criança, e como ela desenvolverá diversas características até a idade adulta. Pesquisadores da Universidade de Connecticut, nos EUA, demonstraram que crianças de todo o mundo tendem a responder da mesma forma quando são rejeitados por seus cuidadores, ou por pessoas a quem são apegadas emocionalmente. E quando essa rejeição é do pai, diferentemente do que muitas pessoas acreditam, ela causa marcas profundas.
Segundo os estudiosos, que avaliaram 36 trabalhos envolvendo mais de 10.000 pessoas, entre crianças e adultos, a rejeição paterna tem essa influência tão marcante porque, em primeiro lugar, é mais comum do que a materna. E também porque a figura do homem é associada a prestígio e poder – ou seja, para a criança, é como se ela tivesse sido esquecida ou preterida por alguém que todos consideram importante.
Agora vem a parte mais triste: o estudo mostrou que as crianças sentem a rejeição como se ela realmente fosse uma dor física. As partes do cérebro ativadas quando um pequenino se sente rejeitado são as mesmas que se tornam ativas quando ele se machuca, com uma diferença: a dor psicológica pode ser revivida por anos, levando à insegurança, hostilidade e tendência à agressividade.
A boa notícia é que um pai presente e carinhoso tem exatamente o efeito contrário na formação da personalidade do filho: o pequeno cresce feliz, seguro e capaz de estabelecer ligações afetivas muito mais facilmente na vida adulta. Se o pai do seu filho é exatamente assim, compartilhe o post com ele – tenho certeza de que ele adorará saber disso!















pai heroi

O que a Finlândia vai mudar no ensino é em tudo contrário ao que Portugal fez

O país que é habitualmente apontado como exemplo no campo da educação, a Finlândia, prepara-se para mudar, a partir de 2016, o seu sistema de ensino de modo a adaptar a escola a um “mundo que está a mudar a grande velocidade”, indicou ao PÚBLICO a directora do Conselho Nacional de Educação finlandês, o organismo que está a elaborar o novo currículo nacional para a escolaridade obrigatória.
Não é a “revolução” anunciada, em Março, pelo jornal inglês The Independent, numa notícia que, apesar de prontamente desmentida pelo Governo finlandês, acabou por ser replicada por vários outros jornais e blogues. Ao contrário do que aí se escreveu, as disciplinas tradicionais não vão ser abolidas e substituídas por um ensino baseado em tópicos transversais, embora este também vá por diante. O que se propõe é, assim, um modelo de coabitação e não de exclusão numa reforma que vai também pôr os estudantes a participar na definição dos currículos e meios de avaliação. 
 Na prática, tudo que o “país maravilha” da educação se propõe fazer para mudar a escola é radicalmente diferente e de sinal contrário à reforma empreendida recentemente em Portugal pelo ministro Nuno Crato, comenta José Morgado, professor do Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA).
Na Finlândia aponta-se para “uma ‘modernização’ do pensamento educativo” que, destaca Morgado, se traduz na intenção de desenvolver “formas de trabalho em sala de aula que transcendam a lógica do trabalho interior a cada disciplina, definindo um conjunto de tópicos que exigem saberes oriundos de diferentes disciplinas e que serão trabalhados de forma transversal”.Já Portugal, pelo contrário, apostou numa maior compartimentação, com uma nova estrutura curricular assente “em programas demasiados extensos e excessivamente prescritivos e na definição de metas curriculares, que fazem correr o sério risco de que o ensino se transforme na gestão de uma espécie decheck list”, resume este docente do Departamento de Psicologia da Educação do ISPA, que tem larga experiência na formação de professores.José Morgado lembra, a propósito, que as metas aprovadas para Português e Matemática do 1.º ciclo “definem um total de 177 objectivos e 703 descritores de aprendizagem, sendo exigido aos professores que promovam o ensino formal de cada um deles e aos alunos que atinjam, por exemplo, uma velocidade de leitura de, no mínimo, 90 palavras por minuto”.Também Assunção Flores, presidente da Associação Internacional de Estudo dos Professores e do Ensino, fala de dois modelos distintos. A visão “mais integrada e flexível de currículo” assumida pela Finlândia “afasta-se de uma perspectiva mais redutora que se centra nos conteúdos a aprender e nos objectivos a atingir no âmbito das disciplinas, prevalecendo, muitas vezes, uma lógica caracterizada pela rigidez e obesidade curriculares, associadas, entre outros aspectos, à extensão e cumprimento escrupuloso dos programas”, aponta a também investigadora da Universidade do Minho.

Alunos no centro das escolhas

Em respostas por escrito ao PÚBLICO, a directora do Centro Nacional de Educação finlandês, Irmeli Halinen, refere que o novo currículo nacional, com base num diploma de 2012 onde se estabeleceram as metas globais e os tempos lectivos para a escolaridade obrigatória, entre os sete e os 16 anos, “clarifica os objectivos de todas as disciplinas escolares, dá ênfase a práticas de cooperação em sala de aula e implementa conhecimentos e competências multidisciplinares, através do estudo de fenómenos e tópicos que será feito com a colaboração entre vários professores em sala de aula”.
Esta aprendizagem vai permitir, por exemplo, que a propósito do aquecimento global sejam mobilizados em simultâneo vários conhecimentos (matemática, física, história, etc.), mas com aplicações práticas. Com esse fim, prossegue Halinen, “todas as escolas terão de criar pelo menos um módulo por ano lectivo, com uma duração de uma a quatro semanas, centrado no estudo de tópicos que sejam de especial interesse para os estudantes”.

Competirá às “escolas definir quais os assuntos a abordar nestes módulos, a sua duração e como serão implementados”, mas com um pressuposto de base: “Os estudantes devem participar no planeamento destes módulos. Antes do início das aulas, em conjunto com os professores, estudarão quais as melhores formas de atingir as metas estabelecidas no currículo, quais os objectivos e tópicos dos módulos e como serão estes organizados”.